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A prevenção e repressão à corrupção representam uma das maiores preocupações dos brasileiros há bastante tempo, dado o que se verifica ter ocorrido no passado (desde as nossas origens históricas), o que vem ocorrendo no presente e as projeções do porvir.
Ocorre que, na contramão dos anseios populares, dos compromissos internacionais subscritos pelo Brasil (destacando-se a Convenção da ONU de Combate à Corrupção - Convenção de Mérida) e, sobretudo, dos princípios e regras contidos na Constituição Federal, o Estado Brasileiro vem enfraquecendo as instituições que atuam na fiscalização dos atos de corrupção.
E um dos principais resultados desse movimento ensejou a aprovação e a sanção da Lei nº 14.230/2021, que promoveu 192 modificações formais na Lei nº 8.429/92, o que faz com que tenhamos, de fato, uma Nova Lei de Improbidade Administrativa.
Não se pode negar que, aqui e acolá, podem ocorrer equívocos ou excessos na acus
ação e na fiscalização, mas isso não é, nem de longe, a regra que se verifica no dia a dia. Não obstante isso e entoando esse discurso dissonante da realidade, a Nova Lei de Improbidade Administrativa veio à lume promovendo uma guinada sobre a compreensão dos atos de improbidade administrativa, com a clara pretensão de flexibilizar as compreensões anteriores, e, na prática, dificultar o processo sancionatório.
Houve avanços e retrocessos na lei. Sobre os avanços, pode-se destacar a melhor descrição de alguns atos de improbidade, assim como alguns outros ajustes pontuais. Como retrocessos, pode-se considerar um processo judicial excessivamente complexo, além a intepretação mais restritiva sobre os atos de improbidade administrativa.
O presente livro, pois, faz uma abordagem minuciosa da Nova Lei de Improbidade Administrativa em uma perspectiva crítica, sem necessariamente alinhar-se a qualquer interesse corporativo, mas com a sinceridade acadêmica e a coragem republicana de apontar as diversas inconstitucionalidades nela presentes, que reclamam um célere controle de constitucionalidade e convencionalidade pelo Poder Judiciário, sob pena de termos uma verdadeira subversão dos valores mais caros à nossa República.
>Teoria Geral do Direito Anticorrupção e a Nova Lei de Improbidade Administrativa
>Comentários às 192 modificações na Lei nº 8.429/92
>Análise dos reflexos administrativos, cíveis, eleitorais e políticos
>Efeitos práticos para a acusação e defesa"
3.1. O Direito Fundamental Anticorrupção, o Dever de Proteção Suficiente e a Necessidade de Contenção do Abuso Legislativo
3.2. O Princípio Republicano
3.3. O Princípio do Estado de Direito e o Princípio da Responsabilidade
3.4. Inconstitucionalidades da Nova Lei de Improbidade Administrativa por Violação aos Princípios Republicano, do Estadao de Direito e Responsabilidade
3.4.1. Exclusão dos Partidos Políticos e Suas Fundações do Âmbito de Aplicação da Lei de Improbidade Administrativa
3.4.2. A Exclusão Punitiva das Pessoas Jurídicas no Caso do Ato Ímprobo ser Tipificado pela Lei Anticorrupção
3.4.3. O Estabelecimento de Rol Taxativo dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam em Violação aos Princípios Administrativos
3.4.4. A Revogação do Desvio de Finalidade Prevista Anteriormente no Inciso I do Artigo 11 da Lei de Improbidade Administrativa
3.4.5. A Revogação da Omissão Dolosa do Ato de Ofício Prevista Anteriormente no Inciso II do Artigo 11 da Lei de Improbidade Administrativa
3.4.6. A Criação da Exigência de “Lesividade Relevante” para o Sancionamento dos Atos que Importam em Violação aos Princípios Administrativos e a Limitação Sancionatória
3.4.7. Vedação à Transmissibilidade da Sanção de Perda do Cargo Público
3.4.8. O Inconstitucional “Direito ao Calote” na Nova Lei de Improbidade Administrativa
3.5. O Princípio da Legalidade Constitucional e a Juridicidade Administrativa
3.5.1. A Caracterização do Desrespeito ao Princípio da Legalidade como Improbidade Administrativa e as Inconstitucionalidades da Nova Lei
3.6. O Princípio da Impessoalidade Administrativa
3.6.1. Inconstitucionalidade da Nova Lei de Improbidade Administrativa por Restrição Indevida à Vedação de Promoção Pessoal na Publicidade de Atos Oficiais (Artigo 37, §1°, CF/88)
3.7. O Princípio da Moralidade Administrativa
3.7.1. Anotações Preliminares Sobre a Relação entre o Direito e a Moral
3.7.2. Origem da Moralidade no Direito Administrativo
3.7.3. O Princípio da Moralidade Administrativa no Brasil
3.7.4. Violação à Moralidade Administrativa e Atos de Improbidade Administrativa
3.7.4.1. A Inconstitucional Autorização para o Nepotismo na Nova Lei de Improbidade Administrativa
3.7.4.2. A Proibição do “Nepotismo Licitatório” e a sua Inconstitucional Exclusão como Ato de Improbidade Administrativa
3.7.4.3. Ascensões Funcionais como Ato de Improbidade Administrativa e Inexistência de Preclusão Temporal para Sua Anulação
3.7.4.4. A Inconstitucionalidade da Forma de Contagem da Sanção de Suspensão dos Direito Políticos
3.7.4.5. A Proibição de Inelegíveis Assumirem Cargos Comissionados ou Funções de Confiança como Decorrência do Princípio da Moralidade Administrativa
4.1. O Direito Positivo Anticorrupção
4.1.1. Competência Legislativa Anticorrupção
4.2. O Direito Jurisprudencial Anticorrupção (Existência, Níveis de Eficácia e Reflexos Processuais)
4.3. Breves Reflexões sobre a Hierarquia entre o Direito Positivo Anticorrupção e o Direito Jurisprudencial Anticorrupção
5.1. O Regime Jurídico do Microssistema Anticorrupção Cível-Administrativa e as Vicissitudes da Nova Lei de Improbidade Administrativa.
5.1.1. Visão Geral e Objetividade
5.1.2. A Nova Ação de Improbidade Administrativa (Finalidade e Controle das Políticas Públicas)
5.1.3. A Conversão da Ação de Improbidade Administrativa (Hipóteses de Cabimentos e as Cautelas Necessárias ao Poder Judiciário Diante do Jus Accusationes do Estado)
1.1. Ilegalidade e Improbidade Administrativa
1.2. Breves Notas Sobre o Regime Jurídico do Ato de Improbidade Administrativa Antes da Lei n°14.230/2021
1.3. O Novo Conceito de Improbidade Administrativa Após a Lei n°14.230/2021 (Requisitos Positivos/Negativos e Eventuais Inconstitucionalidades/ Inconvencionalidades)
1.3.1. Requisitos do Ato de Improbidade Administrativa Após a Lei n°14.230/2021
1.4. Aplicação dos Princípios de Direito Administrativo Sancionador e a (Ir)Retroatividade da Lei de Improbidade Administrativa
1.4.1. A Tese da Retroatividade Absoluta
1.4.2. A Tese da Aplicação Pro Futuro (Retroatividade Vedada A Priori por Força do Princípio da Tutela Mínima Anticorrupção
1.4.2.1. Os Atos Culposos Como Exceção à Regra da Irretroatividade
1.4.3. Conclusão
1.5. Sujeitos dos Atos de Improbidade Administrativa
1.6. A Responsabilidade do Sucessor Daquele que Praticou o Ato de Improbidade Administrativa
1.7. Atos de Improbidade Administrativa Previstos na Lei n°8.429/92
1.7.1. Atos de Enriquecimento Ilícito (Artigo 9°)
1.7.2. Atos de Dano ao Erário (Artigo 10)
1.7.3. Atos que Atentam contra os Princípios Administrativos (Artigo 11)
2.1. Reflexões Iniciais sobre o Princípio da Consensualidade Punitiva e o Acordo de Não Persecução Civil.
2.2. A Constitucionalidade do Acordo de Não Persecução Civil.
2.3. As Lacunas Normativas e as Fontes Subsidiárias de Integração.
2.4. Inexistência de Limites para a Celebração do Acordo de Não Persecução Cível as Inconstitucionalidades Verificadas.
2.4.1. Limite Temporal e a Necessidade de uma Interpretação Conforme à Constituição
2.4.2. Impedimento de ANPC pela Tipologia do Ato de Improbidade
2.4.3. Impedimentos Subjetivos para a Celebração do ANPC
2.5. Características do Acordo de Não Persecução Cível.
2.5.1. Fator Impeditivo dos Prazos Prescricionais.
2.5.2. Acordo de Não Persecução Cível como Negócio Jurídico Voluntário e a Correlata Proibição de Imposição Judicial.
2.5.3. Possibilidade de Celebração com Todos ou Apenas Alguns dos Responsáveis/Beneficiários do Ato de Improbidade Administrativa.
2.5.4. Legitimidade para Celebração do Acordo de Não Persecução Cível.
2.5.5. Conteúdo Mínimo, Limites e Potencialidade Expansiva do Acordo de Não Persecução Cível.
2.5.6. Eficácia Executiva e Procedimentos
2.6. Meios de Impugnação do Acordo de Não Persecução Cível na Justiça Comum
2.7. Efeito Expansivo Parcial do Acordo de Não Persecução Cível para a Área Eleitoral
2.7.1. Do Cabimento do Termo de Ajustamento de Conduta na Seara Eleitoral.
2.7.2. Do Acordo de Não Persecução Cível na Área Eleitoral
2.7.3. Outros Impedimentos para a Celebração do Acordo de Não Persecução Cível na Justiça Eleitoral.
3.1. Aspectos Iniciais
3.1. Natureza Repressiva da Ação de Improbidade
3.2. Indisponibilidade Patrimonial
3.3. Afastamento da Função Pública
3.4. Sentença Judicial e o Respectivo Cumprimento
3.5. Prescrição
4.1. Crime do Artigo 19, da Lei n°8.429/92:
4.1.1. Breves Considerações Sobre a Revogação Tácita do Crime.
4.1.2. Distinção com o Crime de Abuso de Autoridade.
4.2. Crime do Artigo 10, da Lei n°7.347/83:
4.2.1. Breve Introdução às Investigações Cíveis do Ministério Público e a Correlação com o Crime do Artigo 10 da Lei da Ação Civil Pública.
4.2.3. Análise da Elementar “Dados Técnicos Indispensáveis”.
4.2.4. Do Elemento Subjetivo e da Consumação.
4.2.5. Medidas Processuais Cabíveis Diante do Comportamento Típico.
4.2.5.1 Afastamento do cargo, emprego ou função no âmbito cível e criminal
4.2.5.2 Busca e apreensão.
4.2.6. Acordos Penais.
1 - Nova Ementa
2 - Explicitação da Objetividade Jurídica da Lei
3 - O Novo Conceito do Ato de Improbidade Administrativa e os Elementos Valorativos Necessários para a Caracterizaçao do Dolo Específico Exigido a Partir de Agora.
4 - Elementos Dispensáveis para a Caracterização do Ato de Improbidade Administrativa: Dano ao Erário e Aprovação/Desaprovação de Contas.
5 - O Novo Requisito da Lesividade para a Caracterização do Ato de Improbidade Administrativa violador dos princípios administrativos.
6 - Novas Excludentes Legais de Caracterização do Ato de Improbidade Administrativa.
7 - Improbidade Administrativa e o Direito Administrativo Sancionador.
8 - Sujeitos Passivos do Ato de Improbidade Administrativa.
9 - Agente Público Como Sujeito Ativo do Ato de Improbidade Administrativa.
10 - Particular (Pessoa Física) Como Sujeito Ativo do Ato de Improbidade Administrativa.
11 - Particular (Pessoa Física Sucessora) Como Responsável pela Reparação Dono Causado pelo Ato de Improbidade Administrativa.
12 - Particular (Pessoa Jurídica) Como Sujeito Ativo do Ato de Improbidade Administrativa.
13 - Particular (Pessoa Jurídica Sucessora) Como Responsável pela Reparação Dono Causado Pelo Ato de Improbidade Administrativa.
14 - A Exclusão dos Partidos Políticos e suas Fundações do Regime de Responsabilização da Nova Lei de Improbidade Administrativa.
15 - Novos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito.
16 - Novos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário.
17 - Novos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública.
18 - Novas Sanções dos Atos de Improbidade Administrativa.
19 - Execução de Todas as Sanções Condicionada ao Trânsito em Julgado.
20 - Limitação Sancionatória à Multa nos Casos de “Menor Ofensa aos Bens Jurídicos Tutelados”
21 - Aumento da Sanção de Multa.
22 - (In)Transmissibilidade da Sanção de Perda da Função Pública.
23 - Necessidade de Análise dos Efeitos Econômicos e Sociais no Sancionamento das Pessoas Jurídicas.
24 - A Sanção de Proibição de Contratar com o Poder Público.
25 - Reparação do Dano ao Erário e a Necessidade de Compensação.
26 - Vedação ao Bis In Idem no Regime de Sancionamento da Nova Lei de Improbidade Administrativa
27 - Forma de Contagem da Sanção de Suspensão de Direitos Políticos.
28 - A Nova Regulamentação do Ato de Improbidade Administrativa Referente à Omissão de Declaração de Bens.
ASPECTOS INVESTIGATIVOS DA NOVA LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
1 - Representação e Investigação Interna do Ato de Improbidade Administrativa.
2 - O Dever de Comunicação ao Ministério Público pela Autoridade que Conhecer os Fatos.
3 - Investigações do Ministério Público para Apurar Atos de Improbidade Administrativa.
4 - Efeitos e Prazo de Encerramento das Investigações do Ministério Público.
O ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO CÍVEL
1 - Legitimidade Exclusiva do Ministério Público, Resultados Mínimos Exigidos e Medidas Complementares Possíveis para a Celebração do ANPC.
2 - Fatores Adicionais a Serem Considerados para a Celebração do ANPC.
3 - O Momento para a Celbração do ANPC.
4 - Aspectos Procedimentais para a Celebração do ANPC.
ASPECTOS PROCESSUAIS DA NOVA LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
1 - Natureza Jurídica da Ação de Improbidade Administrativa.
2 - A Conversão da Ação de Improbidade Administrativa em Ação Civil Pública.
3 - Legitimidade Exclusiva do Ministério Público para a Propositura da Ação de Improbidade Administrativa e as Respectivas Tutelas Provisórias.
4 - Competência e Prevenção da Ação de Improbidade Administrativa.
5 - Indisponibilidade de Bens.
5.1 - Momento e Finalidade da Indisponibilidade Patrimonial.
5.2 - Regime Jurídico da Indisponibilidade Patrimonial.
5.3 - Objeto de Investigação para a Decretação da Indisponibilidade Patrimonial.
5.4 - Limitação Financeira da Indisponibilidade Patrimonial.
5.5 - O Requisito do Fumus Boni Juris para a Decretação da Indisponibilidade Patrimonial e a Necessidade do Incidente de Desconsideração da Personalidade das Pessoas Jurídicas.
5.6 - O Requisito do Periculum In Mora para a Decretação da Indisponibilidade Patrimonial
5.7 - Ordem Legal dos Bens que Podem ser Objeto da Indisponibilidade Patrimonial.
5.8 - Possibilidade de Substituição da Indisponibilidade Patrimonial por Outras Garantias Legais.
5.9 - Vedação Legal à Indisponibilidade Patrimonial.
5.10 - Recursos Cabíveis Contra a Decisão (Positiva ou Negativa) de Indisponibilidade Patrimonial.
6 - Petição Inicial: Requisitos Formais e Probatórios.
7 - Rejeição da Petição Inicial.
8 - Recebimento da Petição Inicial e Providências Posteriores.
9 - Análise da Contestação e Decisões Possíveis.
10 - Regras Probatórias Específicas da Ação de Improbidade Administrativa.
12 - Interrogatório do Réu.
13 - Requisitos Específicos da Sentença Condenatória.
14 - Decisões Interlocutórias e Recursos.
15 - Nulidades.
16 - Legitimidade (Primária e Subsidiária) para a Liquidação do Dano e o Cumprimento da Sentença Condenatória.
17 - Parcelamento do Débito Fixado na Sentença Condenatória.
18 - Unificação das Sanções na Fase de Cumprimento da Sentença.
19 - Novo Regime Legal do Afastamento do Agente Público.
20 - Prescrição: Prazo Geral.
21 - Suspensão do Prazo Prescricional.
22 - Interrupção do Prazo Prescricional.
23 - Prescrição Intercorrente.
24 - Possibilidade de Decretação da Prescrição Intercorrente de Ofício com a Obrigatoriedade de Garantir o Contraditório Prévio.
25 - Efeito Extensivo da Suspensão e da Interrupção Quanto às Pessoas e aos Atos Conexos.
26 - Custas Processuais e Sucumbência.
Autor(es) | Igor Pereira Pinheiro |
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Assunto | Administrativo |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Mês | Outubro |
Ano | 2022 |
Editora | Editora Mizuno |
Marca | Editora Mizuno |
Tipo | Impresso |
Encadernação | Brochura |
Paginação | 416 |
Formato | 16x23 |
Altura (cm) | 24 |
Largura (cm) | 17 |
Profundidade (cm) | 2 |
Peso (kg) | 0,547 |
ISBN | 9786555263336 |
EAN | 9786555263336 |
NCM | 49019900 |
no Boleto/Transferência
Nº de parcelas | Valor da parcela | Juros | Valor do Produto |
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