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Descrição do produto

Contexto e relevância da obra

O setor bancário brasileiro possui características jurídicas singulares no que diz respeito à jornada de trabalho e à gratificação de função. Essas questões, que afetam diretamente milhares de trabalhadores e gestores, são objeto de frequentes debates judiciais e negociações coletivas. O livro A Jornada de Trabalho e a Gratificação de Função no Setor Bancário, escrito por Adauto Duarte, oferece uma análise profunda, crítica e atualizada sobre esses temas, destacando a evolução normativa, a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e os reflexos constitucionais.

Trata-se de uma obra indispensável para profissionais que lidam diariamente com relações trabalhistas no setor financeiro, oferecendo fundamentos sólidos para compreensão e aplicação prática das normas.

📜 Sinopse

Esta obra analisa a prevalência do negociado sobre a jurisprudência da Justiça do Trabalho, inclusive a consolidada. Examina as normas legais e coletivas que regulam as jornadas de trabalho e a gratificação de função paga aos bancários. Considerando a transformação da atividade econômica e da organização do trabalho, o autor conduz uma reflexão à luz da Constituição Federal de 1988, abordando a possível inconstitucionalidade de dispositivos legais que estabelecem diferenciações entre jornadas de trabalho.

📌 Tópicos Abordados

Estrutura do conteúdo

  • O papel do Banco Central e os segmentos de atividades reguladas.
  • A análise histórica e jurídica das Súmulas 102 e 109 do TST.
  • A negociação coletiva dos bancários e sua relevância para a compensação da gratificação de função.
  • A força vinculante da Cláusula 11 da CCT dos Bancários.
  • Os precedentes judiciais que transformaram o entendimento sobre a compensação das 7ª e 8ª horas.
  • A questão da incorporação da gratificação de função à luz da CLT, da Constituição Federal e das normas coletivas.
  • O impacto da não renovação da Cláusula 11 e a discussão sobre a ultratividade.
  • A análise da inconstitucionalidade da jornada especial frente às mudanças na atividade bancária contemporânea.

🎯 Público-Alvo

A quem se destina esta obra?

Este livro é direcionado a:

  • Advogados trabalhistas que atuam em causas envolvendo o setor bancário.
  • Magistrados e membros do Ministério Público do Trabalho interessados em compreender a evolução da jurisprudência.
  • Sindicalistas e negociadores coletivos que buscam fundamentos técnicos para fortalecer acordos e convenções.
  • Estudantes e pesquisadores de Direito do Trabalho que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre jornadas especiais e gratificação de função.
  • Gestores e profissionais de recursos humanos de instituições financeiras, que precisam alinhar práticas internas às normas legais e coletivas.

❓ Perguntas Frequentes (FAQs)

  • A obra apresenta exemplos práticos ou apenas teoria?
    Além da fundamentação teórica, o livro traz estudos de caso, decisões e análises de convenções coletivas que ilustram os desafios práticos do tema.

  • O conteúdo trata da incorporação da gratificação de função?
    Sim, há capítulos específicos que discutem a questão da incorporação e os conflitos decorrentes das mudanças na CLT e na jurisprudência.

  • Há discussão sobre a inconstitucionalidade da jornada especial?
    Sim, o autor analisa criticamente a atual pertinência da jornada reduzida frente à evolução da atividade bancária.

🏁 Conclusão

O livro A Jornada de Trabalho e a Gratificação de Função no Setor Bancário, de Adauto Duarte, publicado pela Editora Mizuno, é um guia completo e indispensável para quem atua no campo do Direito do Trabalho, especialmente nas relações bancárias. Ao aliar rigor técnico, clareza e análise crítica, a obra oferece suporte tanto para a prática forense quanto para negociações coletivas e estudos acadêmicos.

Adquirir este livro é investir em conhecimento sólido, atualizado e essencial para enfrentar os desafios das relações de trabalho no setor financeiro.

Adauto Duarte

Advogado e Mestre em Direito com concentração em Direito dos Negócios. Autor do livro “Relações do Trabalho - Presente e Futuro”. Coautor do livro “O Abono de Férias e a Insegurança Jurídica nas Relações de Trabalho”

Especificações do produto

  • Autor(es) Adauto Duarte
  • AssuntoTrabalho e Processo do Trabalho
  • Idioma Português
  • Edição 1
  • Mês Setembro
  • Ano 2025
  • Marca Editora Mizuno
  • Tipo Impresso
  • Encadernação Brochura
  • Paginação 265
  • Formato 16x23
  • Comprimento (cm) 23
  • Largura (cm) 16
  • Altura (cm) 1,59
  • ISBN 9788577897544

Sumário

Sumário

Introdução

Capítulo 1

Segmentos de Atividades Regulados pelo BC

1.1 A duração do trabalho nas instituições autorizadas pelo BC 

1.2 Função de gestão ou cargo de confiança do bancário e gratificação de função 

Capítulo 2

Contexto Histórico e Jurídico da Súmula 109 do TST

Capítulo 3

Referenciais para a Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários 2018-2020

3.1 A negociação coletiva de 2018 e a Justiça do Trabalho

3.2 Os Temas 152 e 1.046 no STF

3.3 A norma coletiva do Setor Bancário no TST até 08.08.2024

Capítulo 4

Precedentes do TST e a Superação da Súmula 109

4.1 Os sistemas jurídicos Civil Law e o Common Law

4.2 Os precedentes judiciais e os elementos que os compõem

4.3 Os mecanismos de superação de precedentes: overruling e distinguishing

4.4 A superação da Súmula 109 do TST caracterizada pelo sistema de precedentes das decisões turmárias

4.5 A força do sistema de precedentes do TST que reconheceu a validade da compensação das 7.as e 8.as horas com a gratificação de função

4.6 A propositura de incidente para o julgamento de casos repetitivos no TST

4.7 Incidente de Recurso de Revista Repetitivo (IRR - Tema 28 - TST)

Capítulo 5

A Não Incorporação da Gratificação de Função dos Bancários

5.1 A norma coletiva não permite a incorporação da gratificação de função

5.2 A CLT não permite a incorporação da gratificação de função

5.3 A Constituição Federal não permite a incorporação da gratificação de função

Capítulo 6

A Fixação de Critério Único e Objetivo para o Enquadramento na Função de Gestão ou Cargo de Confiança Bancária

6.1 A negociação coletiva como mecanismo para a redução dos conflitos interpretativos

6.2 O critério objetivo para o enquadramento na jornada padrão de 8 (oito) horas

6.3 A força vinculante da norma coletiva

Capítulo 7

Hipótese de Extinção da Cláusula 11 da CCT

7.1 Ultratividade

7.2 Efeitos imediatos da descontinuidade da Cláusula 11 

7.2.1 Efeitos da substituição da norma coletiva pela norma legal ou constitucional

7.2.1.1 Redução do valor normativo da gratificação de função

7.2.1.2 Aumento do limite de horas normais trabalhadas semanalmente para os que exercem função de gestão ou cargo de confiança bancária

7.2.1.3 Aumento do limite da quantidade de dias trabalhados semanalmente para os que exercem função de gestão ou cargo de confiança bancária

7.2.2 Aplicabilidade da jurisprudência do TST

7.2.2.1 Critérios de enquadramento na jornada constitucional (§2º do art. 224, da CLT)

7.2.2.2 A não incorporação da gratificação de função ao salário-base

7.2.2.3 A compensação da gratificação de função com as 7.as e 8.as horas

Capítulo 8

A Negociação Coletiva e a Inconstitucionalidade Atual da Jornada Especial dos Bancários

8.1 A duração do trabalho como norma constitucional vinculante: interpretação sistêmica da Constituição de 1988

8.2 A jornada especial dos bancários na legislação trabalhista

8.3 O tratamento jurisprudencial da jornada especial dos bancários no âmbito do TST

8.4 A revolução estrutural dos serviços financeiros bancários no Brasil desde 1933

8.5 A inconstitucionalidade da jornada reduzida de parte dos bancários

Considerações Finais

Referências

Apêndices