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Direito e Jurisprudência

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Autor: Fernanda Antunes Marques Junqueira
Sinopse:

Livro Direito e Jurisprudência, o papel dos Tribunais Intermediários, Sistemas de Precedentes e Common law


O Código de Processo Civil de 2015 incentivou, entre outras medidas, a necessidade de o Poder Judiciário tratar de forma isonômica casos análogos, conferindo maior legitimidade às decisões judiciais e imprimindo ao sistema jurídico maior racionalidade, em atenção aos princípios da coerência, da estabilidade e da segurança jurídica.


Assim o fez a partir da adoção do sistema de precedentes, numa clara tentativa de aproximação com as balizas orientadoras dos países de tradição de common law. Aparece, em destaque, o art. 927, concebido como o cânone da doutrina precedencial brasileira.


Em que pese a catalogação das decisões com aptidão precedencial, a disposição normativa não encerra numerus clausus, de modo que toda e qualquer decisão pode se tornar um precedente, a despeito dos diferentes graus de vinculação e persuasão. À semelhança do que ocorre na ordem jurídica estadunidense, a decisão pronunciada, monocrática ou colegiamente, carrega, em si, aptidão precedencial.


Aludido construto impõe, por corolário, uma conclusão: os acórdãos fracionários podem se qualificar como precedentes e, nessa condição, vincular o próprio tribunal, na dimensão horizontal, e os demais juízes, na dimensão vertical. A praxis dos países de common law aponta para essa direção. Nesse recorte epistemológico, a propósito, acha-se o ponto nevrálgico da presente obra, a propor um rico diálogo com os demais sistemas jurídicos do globo com vistas a aprimorar a ordem processual brasileira.


Propõe-se, portanto, a aplicação da dimensão horizontal da doutrina de stare decisis pelos tribunais intermediários brasileiros, à luz da cláusula geral consubstanciada no art. 926 do CPC/2015, a se ter em mira a expectativa ética do projeto constitucional de consolidação de uma ordem jurídica justa, íntegra e coesa. 

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    Livro Direito e Jurisprudência, o papel dos Tribunais Intermediários, Sistemas de Precedentes e Common law

    Sinopse:

    O Código de Processo Civil de 2015 incentivou, entre outras medidas, a necessidade de o Poder Judiciário tratar de forma isonômica casos análogos, conferindo maior legitimidade às decisões judiciais e imprimindo ao sistema jurídico maior racionalidade, em atenção aos princípios da coerência, da estabilidade e da segurança jurídica.

    Assim o fez a partir da adoção do sistema de precedentes, numa clara tentativa de aproximação com as balizas orientadoras dos países de tradição de common law. Aparece, em destaque, o art. 927, concebido como o cânone da doutrina precedencial brasileira.

    Em que pese a catalogação das decisões com aptidão precedencial, a disposição normativa não encerra numerus clausus, de modo que toda e qualquer decisão pode se tornar um precedente, a despeito dos diferentes graus de vinculação e persuasão. À semelhança do que ocorre na ordem jurídica estadunidense, a decisão pronunciada, monocrática ou colegiamente, carrega, em si, aptidão precedencial.

    Aludido construto impõe, por corolário, uma conclusão: os acórdãos fracionários podem se qualificar como precedentes e, nessa condição, vincular o próprio tribunal, na dimensão horizontal, e os demais juízes, na dimensão vertical. A praxis dos países de common law aponta para essa direção. Nesse recorte epistemológico, a propósito, acha-se o ponto nevrálgico da presente obra, a propor um rico diálogo com os demais sistemas jurídicos do globo com vistas a aprimorar a ordem processual brasileira.

    Propõe-se, portanto, a aplicação da dimensão horizontal da doutrina de stare decisis pelos tribunais intermediários brasileiros, à luz da cláusula geral consubstanciada no art. 926 do CPC/2015, a se ter em mira a expectativa ética do projeto constitucional de consolidação de uma ordem jurídica justa, íntegra e coesa. 

    INTRODUÇÃO

     

    Capítulo 1

     

    O SISTEMA DE PRECEDENTES NOS PAÍSES DE TRADIÇÃO DE COMMON LAW

     

    1.1 A doutrina das fontes do direito

    1.1.1 Os precedentes como fonte do direito: evolução no tempo

    1.2 Apontamentos históricos: do sistema de common law à doutrina de stare decisis

    1.2.1 O positivismo jurídico e sua relação com a doutrina de stare decisis

    1.3 A consolidação da doutrina de stare decisis em solo estadunidense

     

    Capítulo 2

     

    PRECEDENTE EM UMA PERSPECTIVA PÓS-POSITIVISTA: CONCEITO E MÉTODOS

     

    2.1 Noções conceituais

    2.1.1 A ratio decidendi e o obiter dictum

    2.1.1.1 O obiter dictum

    2.1.1.2 A ratio decidendi

    2.2 Os métodos de extração da ratio decidendi

    2.2.1 Wambaugh e o teste de inversão

    2.2.2 Oliphant e seu realismo jurídico

    2.2.3 Goodhart e a distinção entre fatos materiais e imateriais

    2.2.4 MacCormick e sua teoria sobre a identificação da ratio decidendi

    2.2.5 A relevância dos fatos na identificação da ratio decidendi

    2.2.6 Afinal, há um único método válido de extração da ratio decidendi?

     

    Capítulo 3

     

    O LEGADO LUSITANO E SUA INFLUÊNCIA NA CONFORMAÇÃO DO SISTEMA DE PRECEDENTES BRASILEIROS

     

    3.1 A influência portuguesa na construção conceitual do sistema de precedentes brasileiro: a figura dos assentos

    3.1.1 A recepção dos assentos pela ordem processual brasileira

    3.2 As súmulas e os assentos portugueses: qualquer comparação não é mera coincidência

    3.3 Os precedentes e o risco da pureza de sentidos

     

    Capítulo 4

     

    A FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA COMO GARANTIA DA INTEGRIDADE DO SISTEMA DE PRECEDENTES

     

    4.1 A fundamentação das decisões nas perspectivas do processo civil brasileiro e comparado

    4.1.1 Breves considerações evolutivas

    4.1.2 Funções do dever de motivação: uma análise à luz do art. 489 do CPC/2015

    4.2 A importância da fundamentação para a determinação da ratio decidendi em Cross e Harris

    4.2.1 A vinculatividade dos fundamentos e sua relevância no processo hermenêutico de compreensão do sistema de precedentes

    4.2.2 Os motivos determinantes e a ratio decidendi

     

    Capítulo 5

     

    A EXPERIÊNCIA NOMOFILÁQUICA DAS CORTES DE COMMON LAW: REINO UNIDO, ESCÓCIA, AUSTRÁLIA E CANADÁ

     

    5.1 Breve panorama do dever de nomofilaquia pelas cortes judiciais

    5.2 A estrutura judiciária do Reino Unido

    5.2.1 A High Court of Justice e o dever nomofiláquico da instância revisora

    5.2.2 A Corte de Apelação Britânica

    5.2.3 A Suprema Corte do Reino Unido: um tributo ao dever nomofiláquico 

    5.3 A estrutura judiciária escocesa: história e organização

    5.3.1 A Court of Session

    5.4 A organização judiciária federal australiana: gênese e estrutura

    5.4.1 A High Court of Australia

    5.4.2 A Corte Federal da Austrália

    5.5 O sistema de justiça do Canadá: história e organização

    5.5.1 As Superior Courts: uma excentricidade particular da ordem jurídica canadense

    5.5.2 Sobre as Cortes de Apelação canadenses

    5.5.3 A Suprema Corte do Canadá

     

    Capítulo 6

     

    AS CORTES INTERMEDIÁRIAS ESTADUNIDENSES E A FUNÇÃO NOMOFILÁQUICA PELA VIA PRECEDENCIAL

     

    6.1 As Cortes de Apelação Estadunidenses: organização e constituição

    6.1.1 Sobre as Cortes Federais de Apelação

    6.1.2 Sobre as Cortes Estaduais de Apelação

    6.2 Efeito horizontal da doutrina de stare decisis no âmbito dos Circuitos Federais de Apelação Estadunidenses

    6.2.1 Gênese e evolução: law of the circuit

    6.2.1.1 Aumento substancial de demandas e magistrados

    6.2.1.2 Published e Unpublished Opinions

    6.3 Sessão en banc: desafios e proposições

    6.3.1 Conceito

    6.3.2 O procedimento en banc

    6.3.3 Hipóteses de cabimento

    6.3.3.1 Conflitos intracircuitos 

    6.3.3.2 Questões de Excepcional Relevância (Questions of Exceptional Importance)

    6.3.4 Conflitos intercircuitos

    6.4 Efeito horizontal da doutrina de stare decisis no âmbito das Cortes de Apelação Estaduais estadunidenses

    6.5 Conclusões preliminares

     

    Capítulo 7

     

    OS TRIBUNAIS BRASILEIROS E O DEVER NOMOFILÁQUICO PELA VIA PRECEDENCIAL: UMA SUGESTÃO PROPOSITIVA

     

    7.1 O art. 927 do CPC/2015: rol exemplificativo ou taxativo?

    7.2 Os acórdãos turmários e sua aptidão precedencial

    7.2.1 Os Tribunais Regionais do Trabalho Brasileiros: estrutura e composição 

    7.2.2 Os acórdãos turmários e sua força vinculante: “a lei do tribunal”

    7.3 Os conflitos intraturmas: o adeus ao incidente de uniformização de jurisprudência

    7.4 O incidente de uniformização en banc (IUBanc)

    7.4.1 Definição do instituto

    7.4.2 Procedimento

    7.4.2.1 Da capacidade subjetiva

    7.4.2.2 Da instauração do procedimento

    7.4.2.3 Do julgamento en banc

    7.5 O modus de introdução do incidente de uniformização en banc pela via regimental

    7.6 Conclusões preliminares

     

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

     

    REFERÊNCIAS

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    Fernanda Antunes Marques Junqueira
    Fernanda Antunes Marques Junqueira
    Fernanda Antunes Marques Junqueira
    Doutora em Direito e Processo do Trabalho Contemporâneo pela Universidade de São Paulo; Mestre em Direito Material e Processual do Trabalho pela Universidade Federal de Minas Gerais; Visiting Scholar pela Washington College of Law; ex-intern pela United States District Court of Maryland; Autora de obras; capítulos de livros e artigos publicados em revistas especializadas; Juíza do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da Décima Quarta Região; Vice-Diretora da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da Décima Quarta Região; Juíza Auxiliar da Presidência.
    Especificações do Produto
    Autor(es) Fernanda Antunes Marques Junqueira
    Idioma Português
    Edição 1
    Marca Editora Mizuno
    Tipo Impresso
    Encadernação Brochura
    Paginação 233
    Formato 16x23
    Altura (cm) 23
    Largura (cm) 16
    Profundidade (cm) 1,4
    Peso (kg) 0.38
    ISBN 9786555265804
    EAN 9786555265804
    NCM 49019900
    Direito e Jurisprudência

    Avaliações

    5.00 Média entre 3 opiniões
    Flavio da costa higa 2 de fevereiro de 2023
    Livro obrigatório aos que estudam o tema, que revela a tendência do direito processual brasileiro de se alinhar - cada vez mais - ao sistema de precedentes. Contém pesquisa de fôlego, um estilo de redação agradabilíssimo e sugestões bastante inovadoras. Imperdível!
    2 de fevereiro de 2023
    Pamela Rodrigues 12 de janeiro de 2023
    O melhor, mais completo "manual" pra estudo da matéria. Maravilhoso, bem didático, ótima qualidade. Recomendo a compra do mesmo.
    12 de janeiro de 2023
    Sebastião Junior 12 de janeiro de 2023
    Livro excelente! Supera minhas expectativas. Super recomendo a compra.
    12 de janeiro de 2023

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