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O Sistema Multiportas de Resolução dos Conflitos do Trabalho no Brasil

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Autor: Talita Camila Gonçalves Nunes
Sinopse:

Aborda o conceito de Sistema Multiportas laboral brasileiro para subsidiar as políticas públicas instituídas pelo CSJT e pelo CNJ


A presente obra demonstra que as recentes políticas de administração da justiça do CNJ e do CSJT atribuíram ao Poder Judiciário o novo papel de coordenar, catalisar, supervisionar e realizar a intercomplementaridade dos meios de resolução dos conflitos que compõe o Sistema Multiportas da Justiça Laboral. Nos últimos anos, as políticas judiciárias de administração da justiça passaram por diversas transformações, com a inclusão de normas administrativas e legais que implementaram distintas possibilidades de resolução de conflitos sociais, com orientação para a prevalência de soluções consensuais – via conciliação e mediação judiciais – e a introdução de meios extrajudiciais com ênfase para a conciliação, a mediação e a arbitragem.


Além disso, foram implementadas as políticas de tratamento adequado dos conflitos pelo CNJ (Resolução nº 125/10) e pelo CSJT (Resolução nº 174/16) e a Cooperação Judiciária Interinstitucional (Resolução nº 350/20), bem como as mudanças advindas da Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/17), com a introdução da homologação de acordo extrajudicial e a arbitragem individual. Essas transformações, igualmente, têm início a partir da experiência do Núcleo Intersindical de Conciliação Trabalhista (NINTER) e, em seguida, com as Comissões de Conciliação Prévia (CCPs). Ainda, tem-se a elaboração dos planos estratégicos do Poder Judiciário, desde a Resolução nº 70/09 e as demais Resoluções do CNJ que implantaram os planos estratégicos nos períodos posteriores, além da adoção da Agenda 2030 da ONU.


Neste contexto, o sistema de justiça brasileiro, com os distintos espaços, modalidades e procedimentos de prevenção e de resolução dos conflitos inspira a construção teórica e operacional de um sistema multiportas peculiar à administração da justiça brasileira cuja originalidade implica a elaboração de teoria própria, embora guarde proximidade conceitual com o "multidoor system" norte-americano. Para tanto, analisou-se a necessidade de uma reforma da administração da justiça hodierna e propôs-se um novo conceito de administração da justiça, que inclui a participação da sociedade.


A partir das políticas públicas implementadas, demonstrou-se que o CNJ eleva sua missão institucional e vocação, formando uma identidade mais consentânea com a administração da justiça, dando suporte normativo à nova função do Judiciário. Apresentou-se um conceito de tratamento adequado dos conflitos e um conceito de Sistema Multiportas laboral brasileiro para subsidiar as políticas públicas instituídas pelo CSJT e pelo CNJ.


Exploraram-se os exemplos de multiportas do sistema de justiça laboral brasileiro, que abrangem meios judiciais, extrajudiciais e preventivos de resolução das controvérsias. Para corroborar a hipótese, apresentaram-se as doutrinas de Katharine Young e de João Pedroso, que abordam, respectivamente, a ideia de tribunal catalítico e a criação de um sistema integrado de resolução dos conflitos.


Além disso, demonstrou-se como a Cooperação Judiciária Interinstitucional, a partir dos estudos de Antônio Gomes de Vasconcelos, é capaz de materializar o potencial coordenador e catalisador do Judiciário laboral brasileiro elucidado teoricamente, e isso pode ser realizado por meio de uma administração de justiça que abrange distintas instituições e atores sociais, com a participação das Universidades, em especial o PRUNART-UFMG, como dimensão acadêmica da Cooperação Judiciária Interinstitucional.

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    Aborda o conceito de Sistema Multiportas laboral brasileiro para subsidiar as políticas públicas instituídas pelo CSJT e pelo CNJ

    A presente obra demonstra que as recentes políticas de administração da justiça do CNJ e do CSJT atribuíram ao Poder Judiciário o novo papel de coordenar, catalisar, supervisionar e realizar a intercomplementaridade dos meios de resolução dos conflitos que compõe o Sistema Multiportas da Justiça Laboral. Nos últimos anos, as políticas judiciárias de administração da justiça passaram por diversas transformações, com a inclusão de normas administrativas e legais que implementaram distintas possibilidades de resolução de conflitos sociais, com orientação para a prevalência de soluções consensuais – via conciliação e mediação judiciais – e a introdução de meios extrajudiciais com ênfase para a conciliação, a mediação e a arbitragem.

    Além disso, foram implementadas as políticas de tratamento adequado dos conflitos pelo CNJ (Resolução nº 125/10) e pelo CSJT (Resolução nº 174/16) e a Cooperação Judiciária Interinstitucional (Resolução nº 350/20), bem como as mudanças advindas da Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/17), com a introdução da homologação de acordo extrajudicial e a arbitragem individual. Essas transformações, igualmente, têm início a partir da experiência do Núcleo Intersindical de Conciliação Trabalhista (NINTER) e, em seguida, com as Comissões de Conciliação Prévia (CCPs). Ainda, tem-se a elaboração dos planos estratégicos do Poder Judiciário, desde a Resolução nº 70/09 e as demais Resoluções do CNJ que implantaram os planos estratégicos nos períodos posteriores, além da adoção da Agenda 2030 da ONU.

    Neste contexto, o sistema de justiça brasileiro, com os distintos espaços, modalidades e procedimentos de prevenção e de resolução dos conflitos inspira a construção teórica e operacional de um sistema multiportas peculiar à administração da justiça brasileira cuja originalidade implica a elaboração de teoria própria, embora guarde proximidade conceitual com o "multidoor system" norte-americano. Para tanto, analisou-se a necessidade de uma reforma da administração da justiça hodierna e propôs-se um novo conceito de administração da justiça, que inclui a participação da sociedade.

    A partir das políticas públicas implementadas, demonstrou-se que o CNJ eleva sua missão institucional e vocação, formando uma identidade mais consentânea com a administração da justiça, dando suporte normativo à nova função do Judiciário. Apresentou-se um conceito de tratamento adequado dos conflitos e um conceito de Sistema Multiportas laboral brasileiro para subsidiar as políticas públicas instituídas pelo CSJT e pelo CNJ.

    Exploraram-se os exemplos de multiportas do sistema de justiça laboral brasileiro, que abrangem meios judiciais, extrajudiciais e preventivos de resolução das controvérsias. Para corroborar a hipótese, apresentaram-se as doutrinas de Katharine Young e de João Pedroso, que abordam, respectivamente, a ideia de tribunal catalítico e a criação de um sistema integrado de resolução dos conflitos.

    Além disso, demonstrou-se como a Cooperação Judiciária Interinstitucional, a partir dos estudos de Antônio Gomes de Vasconcelos, é capaz de materializar o potencial coordenador e catalisador do Judiciário laboral brasileiro elucidado teoricamente, e isso pode ser realizado por meio de uma administração de justiça que abrange distintas instituições e atores sociais, com a participação das Universidades, em especial o PRUNART-UFMG, como dimensão acadêmica da Cooperação Judiciária Interinstitucional.

    INTRODUÇÃO

    CAPÍTULO 1

    A CRISE DO PODER JUDICIÁRIO E OS DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO  DA JUSTIÇA

    1.1 O papel do Poder Judiciário no Estado Democrático de Direito

    1.2 Breve diagnóstico da crise do Poder Judiciário Nacional

    1.3 A crise da Administração da Justiça Laboral

    CAPÍTULO 2

    A ABORDAGEM INSTRUMENTAL DOS PRESSUPOSTOS TEÓRICO-CONCEITUAIS CONFORMADORES DO SENTIDO DA ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO

    2.1 Uma necessária reforma da Administração da Justiça

    2.2 Perspectivas da Administração Da Justiça no paradigma do Estado Democrático de Direito na Constituição de 1988

    CAPÍTULO 3

    O CNJ E O TRATAMENTO ADEQUADO DOS CONFLITOS NA POLÍTICA JUDICIÁRIA NACIONAL

    3.1 A trajetória da vocação institucional do CNJ em direção ao planejamento estratégico da administração como função proeminente

    3.2 O conceito de Tratamento Adequado dos Conflitos

    3.3 Os Planos Estratégicos do Poder Judiciário

    3.4 As Resoluções do CNJ – Resolução nº 70/09 e Resolução nº 125/10

    3.5 O desdobramento da Política de Tratamento Adequado dos Conflitos na Administração da Justiça Laboral – Resolução nº 174/16 do CSJT

    3.6 A Cooperação Judiciária Interinstitucional – Resolução nº 350/20 do CNJ

    3.7 Alinhamento com a Agenda 2030 da ONU

    3.8  A formulação do conceito de Sistema Multiportas na política judiciária de tratamento adequado dos conflitos trabalhistas como evolução do conceito “multi-door courthouse” norte-americano

    3.8.1 Breve escorço referencial acerca da Administração da Justiça e do Tribunal Multiportas norte-americano

    3.8.1.1 A reforma da administração da justiça no Direito norte-americano

    3.8.1.2 A ADR e o Tribunal Multiportas no sistema judicial norte-americano

    3.8.2 O conceito do Sistema Multiportas trabalhista brasileiro

    CAPÍTULO 4

    O SISTEMA MULTIPORTAS DE RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS DO TRABALHO

    4.1 O Sistema Multiportas sob o enfoque dos métodos de resolução dos conflitos

    4.1.1 Adjudicação

    4.1.2 Conciliação

    4.1.3 Mediação

    4.1.4 A Reclamação Pré-Processual e a Homologação de Transação Extrajudicial (HTE)

    4.1.5 Arbitragem nos Dissídios Individuais (Lei nº 13.467/17 – Reforma Trabalhista)

    4.1.6 Arbitragem nos Dissídios Coletivos

    4.2 O Sistema Multiportas sob o enfoque das instâncias de resolução dos conflitos

    4.2.1 A Justiça do Trabalho

    4.2.1.1 CEJUSCs-JT e NUPEMECs-JT

    4.2.1.2 O Juízo 100% Digital

    4.2.2 Comissão de Conciliação Prévia

    4.2.3 Ninter: uma experiência social embrionária

    4.2.3.1 Os meios de solução dos conflitos no Ninter – Conciliação e Mediação

    4.2.3.2 A arbitragem no Ninter

    4.2.4 Câmaras Privadas de Conciliação, Mediação e Arbitragem

    4.3 O Acordo Extrajudicial (Art. 855-B da CLT)

    4.4 A irrenunciabilidade dos direitos do trabalhador e a dignidade da pessoa humana como pressupostos principiológicos do Sistema Multiportas da Justiça do Trabalho

    CAPÍTULO 5

    O PODER JUDICIÁRIO COMO INSTÂNCIA COORDENADORA DO SISTEMA NACIONAL MULTIPORTAS

    5.1 O Poder Judiciário coordenador e catalisador do Sistema Multiportas: um sistema integrado de resolução dos litígios trabalhistas

    5.1.1 A função coordenadora dos tribunais do trabalho na organização do Sistema Multiportas laboral

    5.2 A Cooperação Judiciária Interinstitucional nas políticas de administração da justiça do Poder Judiciário trabalhista

    5.2.1 A dimensão acadêmica da Cooperação Judiciária Interinstitucional: o papel das universidades

    5.2.1.1 O emblemático exemplo do Programa Universitário de Apoio às Relações de Trabalho e à Administração da Justiça (PRUNART-UFMG)

    CONCLUSÃO

    REFERÊNCIAS

    GLOSSÁRIO DE TERMOS ADR

    GLOSSÁRIO DE TERMOS JURÍDICOS

    APÊNDICE A

    MEDIDAS NEOLIBERAIS NO PERÍODO DE 1995 A 2003

    ANEXO

    ESTATUTO DO NINTER



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    Talita Camila Gonçalves Nunes
    Talita Camila Gonçalves Nunes
    Talita Camila Gonçalves Nunes
    Doutora e mestre em Direito e Processo do Trabalho pela UFMG; Doutorado sanduíche pela Harvard Law School e Labor and Worklife Program; Ex-coordenadora geral discente do PRUNART-UFMG (Programa de Apoio às Relações de Trabalho e à Administração da Justiça); membro cofundador do IDEIA - Instituto Direito e Inteligência Artificial; já organizou eventos, realizou palestras e apresentou trabalhos sobre Reforma Trabalhista, Teletrabalho, Administração da Justiça e Tratamento Adequado dos Conflitos nas universidades de Harvard, Sorbonne, Havana e outras; ex-bolsista CNPq, CAPES e CAPES-PrInt; Professora na Faculdade Ésper; autora de obras, capítulos de livros e artigos na área trabalhista.
    Especificações do Produto
    Autor(es) Talita Camila Gonçalves Nunes
    Assunto Trabalho e Processo do Trabalho
    Idioma Português
    Edição 1
    Mês Abril
    Ano 2023
    Marca Editora Mizuno
    Tipo Impresso
    Encadernação Brochura
    Paginação 431
    Formato 16x23
    Altura (cm) 23
    Largura (cm) 16
    Profundidade (cm) 2,6
    Peso (kg) 0.670
    ISBN 9786555266511
    EAN 9786555266511
    O Sistema Multiportas de Resolução dos Conflitos do Trabalho no Brasil

    Avaliações

    5.00 Média entre 14 opiniões
    Natália Gonçalves 23 de outubro de 2023
    Parabéns por mais está obra, bem escrita e de fácil compreensão. Gostei demais, mesmo para nós que não atuamos na área do direito o livro é bem interessante e amplia nosso conhecimento. Esperando pelo próximo!!!
    23 de outubro de 2023
    Natália Gonçalves 23 de outubro de 2023
    Parabéns por mais está obra, bem escrita e de fácil compreensão. Gostei demais, mesmo para nós que não atuamos na área do direito o livro é bem interessante e amplia nosso conhecimento. Esperando pelo próximo!!!
    23 de outubro de 2023
    Marla Romana 5 de outubro de 2023
    Excelente obra! Na qual a autora aborda de forma aprofundada e clara uma temática que ainda é pouco explorada em publicações jurídicas no Brasil. Recomendo!
    5 de outubro de 2023
    Bruna M. 26 de setembro de 2023
    Excelente obra! A autora aborda o tema com bastante clareza e com reflexões muito pertinentes da matéria. Recomendo muito!
    26 de setembro de 2023
    Rosania Gonçalves 15 de maio de 2023
    Excelente obra da área trabalhista.
    15 de maio de 2023
    Rogeria Rocha 6 de maio de 2023
    Excelente obra. Ótimo matéria com certeza irá contribuir o conhecimento.
    6 de maio de 2023
    Yara Garcia 6 de maio de 2023
    Conteúdo de extrema relevância para o Direito contemporâneo. Abordagem excelente e didática.
    6 de maio de 2023
    Bárbara Brandão 6 de maio de 2023
    Leitura obrigatória para quem quiser se aprofundar no tema da cooperação judiciária, da administração da Justiça e do acesso à justiça (substancial, multiportas, coexistencial etc). Reflexões extremamente atuais. Excelente compra.
    6 de maio de 2023
    Fabiana 6 de maio de 2023
    Com maestria, a autora escreve sobre o Sistema multiportas de resolução dos conflitos do Trabalho no Brasil, tema de altíssima relevância para os estudiosos do direito, tanto acadêmicos, quanto profissionais. A clareza da escrita aliada ao detalhamento da matéria, torna a leitura agradável e de fácil compreensão. Recomendo a obra por sua essencialidade, qualidade e importância.
    6 de maio de 2023
    Stephanie Carvalho 6 de maio de 2023
    Excelente obra! Super recomendo!
    6 de maio de 2023
    Valeria 6 de maio de 2023
    A OIT já anunciava desde sua origem que “aquele que deseja alcançar a paz, deve cultivar a justiça”. Nesta excelente obra, a Dra Talita traz a lume a necessidade fundamental de participação de toda sociedade na administração da justiça para que o alcance dessa premissa internacional seja participado com ampla cooperação entre os entes judiciários e extra-judiciários. Super recomendo, a conciliação é o melhor caminho!!!!!
    6 de maio de 2023
    Fabiane Santos 6 de maio de 2023
    Livro extremamente importante para o estudo do tema. Conteúdo completo e muito claro. Recomendo!
    6 de maio de 2023
    Thais Oliveira 6 de maio de 2023
    Muito bom o livro e a abordagem moderna utilizada pela autora nas questões das soluções de conflitos no judiciário.
    6 de maio de 2023
    Rogéria Rocha 6 de maio de 2023
    Parabéns pela obra!
    6 de maio de 2023

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